A Maizena quem gosta? Desde os meus tempos de menina que eu a conheço, ou seja desde os anos 60.
Ainda me lembro em que estive bastante doente de cama, quando criança e o médico receitou como comer Maizena...e nada mais.
A farinha de amido de milho Maizena nasceu nos Estados Unidos no distante ano de 1856, uma criação dos irmãos Duryea. A empresa dos irmãos, a Corve Stach Manufacturing inicialmente vendia farinha fina de milho mas de uma forma a granel pelo que a Maizena surgiu devidamente embalada de modo a oferecer melhores condições de higiene e depressa se tornou num produto comercial com muita popularidade.
A Maizena chegou a Portugal quase meio século depois, em 1905 e desde então tem-se mantido num produto muito popular, com diversas utilizações. Inicialmente e durante várias décadas foi até utilizado como produto adequado para engomar vestuário mas sobretudo na confeção de papas para bebés. Contudo, com a chegada ao mercado de produtos como as papas Cerelac, Milupa e outros, mais adequados e elaborados, a Maizena perdeu importância nesse sector mas continuou a ser comercializada sobretudo para culinária e pastelaria, sendo um popular espessante de molhos e sopas.
Minha mãe a utilizava também muito para Bolos e molhos.
A Maizena faz assim parte das nossas memórias de infância e tiveram um importante papel na nossa alimentação e crescimento nesses primeiros meses de vida.
Quanto à imagem da Maizena, cujo nome deriva do termo “maíz”, a palavra espanhola para milho, destaca-se sobretudo pela viva cor amarela das suas caixas e o grafismo tem-se mantido quase inalterável desde há longas décadas, no que tem contribuído para a referenciar e reforçar como um produto clássico e tradicional.
Na atualidade, depois de um percurso por vários proprietários ao longo da sua história, a Maizena é uma das populares marcas da multinacional Unilever, sendo comercializada em diversos produtos, específicos para diferentes utilizações.
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